
Leishmaniose
Definição: Doença infectocontagiosa que afeta pele e mucosas de cães saudáveis e, na forma visceral, acomete os órgãos internos. É mais comum em cães e rara em gatos. É uma grave zoonose, ou seja, passa para os seres humanos.
Contagio: O agente é um protozoário, transmitido pela picada do inseto Lutzomia longipalpis, popularmente conhecido como mosquito-palha.
O que acontece: A evolução da enfermidade provoca mais comumente lesões graves e deformantes, com perdas irrecuperáveis do nariz e da epiderme do rosto, podendo tmbem se apresentar com outros tipos variáveis de ferimentos cutâneos. Na forma visceral, há o aumento do volume do baço e do fígado. Se não for diagnosticada precocemente, a leishmaniose pode matar.
Prevenção: Para proteger seu bicho, use repelentes no ambiente, vacine-o uma vez por ano e mantenha o local onde ele costuma a comer e fazer as necessidades sempre bem limpo. O uso de repelentes no animal também pode ser indicado.
Sintomas: Os sinais mais comuns da doença são apatia, febre, emagrecimento, problemas de pele e pelo e sangramento nasal ou oral, além de crescimento exagerado das unhas e aumento do abdômen. Mais da metade dos cães infectados, porem, não apresenta sintomas.
Diagnostico: O diagnostico se da por meio de exame de sangue, raspagem de pele e biopsia de gânglios.
Tratamento: Por se tratar de uma zoonose grave com risco de infecção dos familiares, o tratamento no Brasil é contra indicado pela legislação. Nos países em que é permitido tratar, exige-se dos donos um compromisso com cuidados especiais, tanto com o animal infectado quanto com o local onde ele come e dorme.

